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Descubra como a metodologia Pivot Point pode fazer a diferença no seu aprendizado

É impossível entender por que a metodologia Pivot Point é tão diferenciada sem conhecer também a história do seu criador, o cabeleireiro e educador holandês Leo Passage (1936-2011), considerado um dos 50 cabeleireiros mais influentes do mundo em 2008 pela plataforma Modern Salon.

A metodologia criada por Leo Passage é baseada nas teorias e princípios da Escola Bauhaus, a primeira escola de desenho industrial moderno do mundo, que tinha como objetivo ligar arquitetura à arte. Porém, na Pivot Point, a arte não se relaciona com a arquitetura, mas com o cabelo.

Ao levar técnicas da matemática e da ciência para o universo dos cabelos, Leo Passage derrubou o mito de que cabeleireiros de sucesso precisam de um talento nato e comprovou que estudar com esse tipo de metodologia faz a diferença no aprendizado do aluno. Com a Pivot Point ele aprende a buscar sua inspiração no mundo, na natureza, arquitetura, pintura, escultura, e se torna capaz de planejar (ver, pensar, criar & adaptar) o seu trabalho com a absoluta certeza do resultado final.

É matemática pura, é cabelo com arte e ciência que permite a qualquer pessoa criar o visual dos sonhos. A metodologia Pivot Point é única porque se apoia no conceito de que a arte deve ser funcional e planejada com antecedência. Daí a importância da técnica para o cabeleireiro, que aprende a projetar um design de cabelo desde o início, sabendo qual vai ser o resultado final antes mesmo de executá-lo.

Quem foi Leo Passage? 

Muita gente não sabe, mas Leo representa a segunda geração da família Passage no universo da beleza. Seu pai era barbeiro e, de certa forma, foi quem inspirou o próprio Leo que nunca cogitou trabalhar em outra área, senão a de beleza.

Leo gostava da criatividade que envolvia a profissão de cabeleireiro e foi participando de competições de cabelo que ele encontrou a sua própria criatividade. Seu excelente desempenho nessas competições lhe rendeu um lugar no Deutsch Olympic Hairdressing Team, espécie de Equipe Olímpica de Cabeleireiros da Holanda. No salão em que trabalhava, na cidade de Roermond, no sudeste da Holanda, ele conheceu sua esposa, Lenie, que era recepcionista e maquiadora no mesmo lugar.

Era ela, inclusive, a modelo que exibia as criações de Leo nas competições que participava mundo afora. Em uma dessas ocasiões ele conheceu um cabeleireiro e empresário de Chicago, que o convidou a trabalhar com ele por dois anos na cidade norte-americana. Já casados, Leo com 22 anos, e Lenie, com 18, eles desembarcaram na América, em dezembro de 1958. Como muitos imigrantes naquela época, traziam consigo todos os pertences em um baú e US$ 75 no bolso.

Nesses dois anos, ele construiu uma grande clientela e fez muito sucesso como profissional cabeleireiro. E depois que o contrato com o empresário acabou, Leo abriu seu próprio salão de beleza em Chicago, o Franz & Leo. No novo país, ele continuou a competir e não demorou para fazer parte também da primeira equipe do US Olympic Hairdressing Team, no início dos anos 1960.

Nas competições, muitos perguntavam de onde vinha seu talento e como poderiam aprender tudo o que Leo sabia. Assim ele começou a dar aulas aos finais de semana e, em 1962, fundou a Escola Pivot Point (mais tarde, Pivot Point Internacional) com cinco alunos na primeira turma. Hoje, a Pivot Point forma 200 mil alunos por ano nos cinco continentes.

"Para ensinar meus companheiros cabeleireiros, eu precisava ensiná-los os porquês do design, ao invés do como". 

Leo Passage
 

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Quarta, 15 Mai 2024